Objetivo da organização é produzir 100 mil mudas por safra de espécies da Mata Atlântica.
A Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o Instituto Floresta Viva inaugura hoje, na Vila de Serra Grande, na Bahia, um viveiro comunitário para a produção de 100 mil mudas por safra de espécies nativas da Mata Atlântica.
Localizado em Área de Proteção Ambiental (APP), o viveiro vai funcionar também como uma escola ambiental, um espaço para aprendizagem destinado àqueles que queiram aprender um pouco mais sobre o bioma mais ameaçado do País. “A flora da região é muito rica e a gente conhece pouco. Com o viveiro, poderemos não só ensinar, mas também aprender mais sobre ela. Por isso, será chamado de Espaço Aprendiz Floresta Viva”, explica o diretor do Instituto Floresta Viva, Rui Rocha.
No local serão produzidas mudas e também o plantio de espécies nativas diferentes como biriba, pati, conduru, guanandis. Uma das áreas que deverá ser recuperada é o Parque Estadual da Serra do Conduru, que tem altíssima biodiversidade mas foi muito degradado nos últimos 20 anos.
A produção e o plantio de mudas deverá gerar emprego para 50 trabalhadores da região. “Além de aliar conservação ambiental e desenvolvimento regional, por meio da geração de trabalho e renda, este projeto consolida a iniciativa da SOS Mata Atlântica de expandir suas atividades para além dos limites de São Paulo com foco em parcerias e áreas estratégicas para a conservação da biodiversidade e recursos naturais”, explica a gerente de Restauração Florestal da organização ambientalista, Ludmila Pugliese.