Nossa equipe participou de uma visita imperdível ao Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG (MHNJB), que ocupa uma área rica em história e biodiversidade. Inaugurado em 1969, o espaço faz parte da memória de Belo Horizonte e passou por diferentes usos ao longo do tempo, como Horto Florestal e, posteriormente, Instituto Agronômico. Essa floresta no coração de Belo Horizonte abriga exposições temáticas, jardins sensoriais e outras estruturas como biblioteca, anfiteatro, auditório e laboratórios.
O museu guarda importantes acervos nas áreas de arqueologia, paleontologia e geociências, incluindo vestígios arqueológicos de populações que habitaram o território que hoje conhecemos como Minas Gerais, fósseis de grandes mamíferos e uma vasta coleção de minerais e rochas. Além das diversas exposições e do patrimônio natural, o museu abriga a icônica obra de arte popular Presépio do Pipiripau (de Raimundo Machado, século XX), que sincroniza 586 figuras móveis distribuídas em 45 cenas, retratando a vida e morte de Jesus Cristo, entrelaçadas ao cotidiano de uma cidade com sua rica diversidade de artes e ofícios.
O Jardim Botânico, por sua vez, é uma das áreas verdes mais significativas de Belo Horizonte, abrigando uma reserva florestal de 600.000 m² (60 hectares) com vegetação típica da Mata Atlântica. Com mais de 500 espécies vegetais, incluindo espécies ameaçadas de extinção como o jacarandá-da-bahia e a braúna, o espaço é também habitat de muitos animais, além de abrigar uma coleção de plantas vivas com propósitos científicos, didáticos e paisagísticos.
A visita foi guiada por Gabriel Teixeira, Coordenador do Setor Educativo do MHNJB, e Arthur Campos, acadêmico de Arqueologia do Laboratório de Tecnologia Lítica. Essa visita está associada ao projeto Conservação e Turismo da Reserva Natural Campo Cheiroso (FAPESB). Visitas como essa estão previstas em outros jardins botânicos brasileiros, com o objetivo de promover a aprendizagem e a apresentação da RNCC.